sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Reciclando o lixo

Simplesmente amei!!!

Feito de vasilhame de amaciante

Estas casinhas são muito fofas!!!!

Mundo da Lua


Se um aluno está no "mundo da lua", o problema do professor será o de como trazer a "lua" ao mundo da criança, já que, se quiser expulsar a "lua", expulsará também o aprendente que há em seu aluno. Por outro lado, essas "luas" costumam estar habitadas pelas situações mais doloridas da vida das crianças.
Alicia Fernández

As Crianças e o Chiclete

Mãe eu quero chiclete!

1) Engoli um chiclete, e agora?
É muito perigoso engolir chicletes, principalmente para as crianças, que podem ter um problema de prisão ou até mesmo um distúrbio respiratório. O chiclete, quando engolido, pode formar uma bola no intestino, principalmente no reto, e impedir a saída das fezes. Ele pode ainda se alojar no esôfago e, assim, prejudicar a respiração.  Mas isso pode ocorrer com mais frequencia com as crianças que se habituaram a engolir chicletes, não com as que o fazem ocasionalmente. Quando o gostinho doce do chiclete acabar, cuspa-o fora, ok?

2) Mascar chicletes ajudar a limpar os dentes?
É importante lembrar que mascar chicletes não limpa os dentes. Apenas uma boa escovação e o uso habitual de fio dental é que vão limpar os dentes. Mas alguns cientistas recomendam mascar chicletes sem açúcar após um lanche ou uma refeição, pois o chicletes estimula a produção de saliva, o que ajuda a lavar as partículas de alimentos dos dentes. Mas é só por isso.

Atualmente os chicletes são formulados normalmente com 4 substâncias principais: sendo elas aromatizantes, adoçantes, amaciantes e uma base de substâncias químicas sintéticas, o organismo humano pode absorver através das enzimas presentes no estômago três dessas substâncias(aromatizantes, adoçantes e os amaciantes), caso os chicletes sejam engolidos. Contudo, as substâncias químicas sintéticas não são absorvidas e são considerados corpos inúteis ao organismo e eliminadas junto ao bolo fecal.
Mesmo sabendo que o chicletes engolido acaba saindo mais cedo ou mais tarde nas fezes. Não é prudente engolir o chiclete, até porque existem vários relatos médicos em decorrência de chiclete engolido como por exemplo, uma criança de 04 anos que engolia de 5 a 7 chicletes por dia e precisou passar por uma intervenção cirúrgica para retirada da massa fecal pegajosa que se formou no intestino causando o entupimento.

Fonte: Aprende Brasil



domingo, 26 de agosto de 2012

A Literatura Infantil em cada Faixa Etária


As histórias infantis como forma de consciência de mundo

    É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias.
    A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua ambigüidade e pluralidade.
     Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era considerada como um gênero secundário, e vista pelo adulto como algo pueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A valorização da Literatura Infantil, como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades, é bem recente.
      Para investir na relação entre a interpretação do texto literário e a realidade, não há melhor sugestão do que obras infantis que abordem questões de nosso tempo e problemas universais, inerentes ao ser humano. "Infantilizar" as crianças não cria cidadãos capazes de interferir na organização de uma sociedade mais consciente e democrática.

Fases normais no desenvolvimento da criança na literature Infatil

O caminho para a redescoberta da Literatura Infantil, em nosso século, foi aberto pela Psicologia Experimental que, revelando a Inteligência como um elemento estruturador do universo que cada indivíduo constrói dentro de si, chama a atenção para os diferentes estágios de seu desenvolvimento (da infância à adolescência) e sua importância fundamental para a evolução e formação da personalidade do futuro adulto. A sucessão das fases evolutivas da inteligência (ou estruturas mentais) é constante e igual para todos. As idades correspondentes a cada uma delas podem mudar, dependendo da criança, ou do meio em que ela vive.

Primeira Infância: Movimento X Atividade (15/17 meses aos 3 anos)

v   Maturação, início do desenvolvimento mental;
v   Fase da invenção da mão - reconhecimento da realidade pelo tato;
v   Descoberta de si mesmo e dos outros;
v   Necessidade grande de contatos afetivos;
v   Explora o mundo dos sentidos;
v   Descoberta das formas concretas e dos seres;
v   Conquista da linguagem;
v   Nomeação de objetos e coisas - atribui vida aos objetos;
v   Começa a formar sua auto-imagem, de acordo com o que o adulto diz que ela é, assimilando, sem questionamento, o que lhe é dito;
v   Egocentrismo, jogo simbólico;
v   Reconhece e nomeia partes do corpo;
v   Forma frases completas;
v   Nomeia o que desenha e constrói;
v   Imita, principalmente, o adulto.

Segunda Infância: Fantasia e Imaginação (dos 3 aos 6 anos)

v Fase lúdica e predomínio do pensamento mágico;
v Aumenta, rapidamente, seu vocabulário;
v Faz muitas perguntas. Quer saber "como" e "por quê ?";
v Egocentrismo - narcisismo;
v Não diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia infantil;
v Desenvolvimento do sentido do "eu";
v Tem mais noção de limites (meu/teu/nosso/certo/errado);
v Tempo não tem significação - não há passado nem futuro, a vida é o momento presente;
v Muitas imagens ainda completando, ou sugerindo os textos;
v Textos curtos e elucidativos;
v Consolidação da linguagem, onde as palavras devem corresponder às figuras;
v Para Piaget, etapa animista, pois todas as coisas são dotadas de vida e vontade;
v O elemento maravilhoso começa a despertar interesse na criança.

Dos 6 aos 6 anos e 11 meses, aproximadamente

Interesse por ler e escrever. A atenção da criança esta voltada para o significado das coisas;
O egocentrismo está diminuindo. Já inclui outras pessoas no seu universo;
Seu pensamento está se tornando estável e lógico, mas ainda não é capaz de compreender idéias totalmente abstratas; Só consegue raciocinar a partir do concreto; Começa a agir cooperativamente; Textos mais longos, mas as imagens ainda devem predominar sobre o texto;

O elemento maravilhoso exerce um grande fascínio sobre a criança.
Histórias para crianças (faixa etária / áreas de interesse / materiais / livros)

1 a 2 anos
     A criança, nessa faixa etária, prende-se ao movimento, ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado. Ela presta atenção ao movimento de fantoches e a objetos que conversam com ela. As histórias devem ser rápidas e curtas. O ideal é inventá-las na hora. Os livros de pano, madeira e plástico, também prendem a atenção. Devem ter, somente, uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente. Nesta fase, há uma grande necessidade de pegar a história, segurar o fantoche, agarrar o livro, etc..

2 a 3 anos
      Nessa fase, as histórias ainda devem ser rápidas, com pouco texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao máximo, das vivências da criança. Devem ser contadas com muito ritmo e entonação. Tem grande interesse por histórias de bichinhos, brinquedos e seres da natureza humanizados. Identifica-se, facilmente, com todos eles. Prendem-se a gravuras grandes e com poucos detalhes. Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. A música exerce um grande fascínio sobre ela. A criança acredita que tudo ao seu redor tem vida e vivência, por isso, a história transforma-se em algo real, como se estivesse acontecendo mesmo.

3 a 6 anos
      Os livros adequados a essa fase devem propor "vivências radicadas" no cotidiano familiar da criança e apresentar determinadas características estilísticas.
Predomínio absoluto da imagem, (gravuras, ilustrações, desenhos, etc.), sem texto escrito, ou com textos brevíssimos, que podem ser lidos, ou dramatizados pelo adulto, a fim de que a criança perceba a inter-relação existente entre o "mundo real", que a cerca, e o "mundo da palavra", que nomeia o real. É a nomeação das coisas que leva a criança a um convívio inteligente, afetivo e profundo com a realidade circundante.
       As imagens devem sugerir uma situação que seja significativa para a criança, ou que lhe seja, de alguma forma, atraente. A graça, o humor, um certo clima de expectativa, ou mistério são fatores essenciais nos livros para o pré-leitor.
       As crianças, nessa fase, gostam de ouvir a história várias vezes. É a fase de "conte outra vez".
        Histórias com dobraduras simples, que a criança possa acompanhar, também exercem grande fascínio. Outro recurso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característicos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma máscara, chapéu, capa, etc..
Podemos enriquecer a base de experiências da criança, variando o material que lhe é oferecido. Materiais como massa de modelar e argila atraem a criança para novas experimentações. Por exemplo, a história do "Bonequinho Doce" sugere a confecção de um bonequinho de massa, e a história da "Galinha Ruiva" pode sugerir amassar e assar um pão.
         Assim como as histórias infantis, os contos de fadas têm um determinado momento para serem introduzidos no desenvolvimento da criança, variando de acordo com o grau de complexidade de cada história.
          Os contos de fadas, tais como: "O Lobo e os Sete Cabritinhos", "Os Três Porquinhos", "Cachinhos de Ouro", "A Galinha Ruiva" e "O Patinho Feio" apresentam uma estrutura bastante simples e têm poucos personagens, sendo adequados à crianças entre 3 e 4 anos. Enquanto, "Chapeuzinho Vermelho", "O Soldadinho de Chumbo" (conto de Andersen), "Pedro e o Lobo", "João e Maria", "Mindinha" e o "Pequeno Polegar" são adequados a crianças entre 4 e 6 anos.

6 anos a 6 anos e 11 meses
        Os contos de fadas citados na fase anterior ainda exercem fascínio nessa fase. "Branca de Neve e os Sete Anões", "Cinderela", "A Bela Adormecida", "João e o Pé de Feijão", "Pinóquio" e "O Gato de Botas" podem ser contadas com poucos detalhes.

Resumo:
Faixa etária
Textos
Ilustrações
Materiais
1 a 2 anos
As histórias devem ser rápidas e curtas
Uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente
Livros de pano, madeira, e plástico. É recomendado o uso de fantoches
2 a 3 anos
As histórias devem ser rápidas, com pouco texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao máximo das vivências da criança
Gravuras grandes e com poucos detalhes
Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. Música também exerce um grande fascínio sobre a criança
3 a 6 anos
Os livros adequados a essa fase devem propor vivências radicadas no cotidiano familiar da criança.
Predomínio absoluto da imagem, sem texto escrito ou com textos brevíssimos.
Livros com dobraduras simples. Outro recurso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característicos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma máscara.
6 ou 7 anos (fase de alfabetização)
Trabalho com figuras de linguagem que explorem o som das palavras. Estruturas frasais mais simples sem longas construções. Ampliação das temáticas com personagens inseridas na coletividade, favorecendo a socialização, sobretudo na escola.
Ilustração deve integrar-se ao texto a fim de instigar o interesse pela leitura. Uso de letras ilustradas, palavras com estrutura dimensiva diferenciada e explorando caráter pictórico.
Excelente momento para inserir poesia, pois brinca com palavras, sílabas, sons. Apoio de instrumentos musicais ou outros objetos que produzam sons. Materiais como massinha, tintas, lápis de cor ou cera podem ser usados para ilustrar textos.