Olha que idéia linda para transformar potes de sorvetes em lindos porta presentes.
Para fazer para os alunos no final do ano.
sábado, 6 de outubro de 2012
Banana pops - Delicia para o dia das Crianças
Oi, gente! Vamos fazer para o dia das crianças, uma banana recheada de goluzeimas??
É muito simples, veja:
- Depois passe um creme que desejar, igualzinho na foto.
- Agora é só passar no recheio que desejar!! Gostoso demais!!!
Vamos saborear?
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Aproveitando o material de EVA
Dica para aproveitar material EVA, e bloquinhos de madeira para fazer carimbos...
domingo, 16 de setembro de 2012
Feito de papelão...
Idéia genial de brinquedos feito totalmente em papelão...
Criatividade é tudo!!!!
Cada um mais lindo que o outro... Mãos à obra e faça também o seu!!!
É só escolher o modelo ou criar o seu próprio brinquedo a partir de caixas de papelão.
Criatividade é tudo!!!!
Cada um mais lindo que o outro... Mãos à obra e faça também o seu!!!
É só escolher o modelo ou criar o seu próprio brinquedo a partir de caixas de papelão.
sábado, 15 de setembro de 2012
A importância de colorir
Colorir: qual a sua importância?
Colorir desenhos é uma atividade tão natural para as crianças como dormir e chorar. Muito mais do que formas aleatórias, colorações monocromáticas ou rabiscos quase ilegíveis, o ato de colorir é extremamente importante nos artistas de palmo e meio, incentivando o desenvolvimento de várias e essenciais capacidades.
Expressão pessoal
Expressão pessoal
Desenhar e colorir são formas de expressão pessoal por excelência das crianças, que nem sempre conseguem exprimir-se adequadamente através da fala ou da escrita. Vários estudos já comprovaram que é bastante fácil perceber o que alguém está sentindo através das imagens que desenha ou das cores que utiliza para colorir. Por exemplo, uma criança que desenha facas, pistolas, caveiras ou outros objetos perturbantes pode estar pedindo ajuda. Por outro lado, uma criança que desenha o sol, passarinhos, corações ou outros objetos alegres, pode estar expressando o seu contentamento. É um exercício excelente para desenvolver personalidades e deixar a criatividade fluir!
Identificação das cores
Identificação das cores
A maioria das crianças tem a sua primeira (e muitas vezes única!) exposição à roda das cores e ao conceito de arte, graças às brincadeiras infantis com lápis de cor, de cera e marcadores. Aprender a distinguir as diferentes cores bem cedo é meio caminho andado para perceber as suas várias e corretas aplicações, bem como possíveis misturas entre cores primárias e secundárias, mais tarde.
Uma forma de terapia
Uma forma de terapia
O simples ato de colorir pode ser terapêutico para muitas crianças e é uma atividade utilizada em muitos hospitais, centros de aprendizagem e instituições para possibilitar o “descarregar” de emoções, sentimentos e frustrações. Uma criança zangada pode perfeitamente pintar o seu desenho de uma árvore toda preta, a tal ponto que a própria figura deixe de ser visível. De outra perspectiva, uma criança organizada, que gosta das coisas à sua maneira, pode colorir o seu desenho meticulosamente, sem ultrapassar qualquer linha do mesmo. Independentemente da forma como vai colorir ou desenhar, esta é uma excelente forma de acalmar as crianças.
Aprender a segurar e a controlar
Aprender a segurar e a controlar
Um lápis de cera é, para muitas crianças, o primeiro objeto que aprendem a segurar, para o poderem controlar. Dominar um lápis de cera é a rampa de lançamento para conseguirem dominar as restantes ferramentas de colorir – lápis de cor, marcadores, pincéis – e, mais tarde, os de escrita – caneta e lápis. Quanto melhor desenvolvidas estiverem as suas capacidades de segurar e de controlar um lápis de cera, mais facilitada será a sua aprendizagem mais tarde, quando começarem a escrever.
Coordenar para pintar
Coordenar para pintar
O desenvolvimento da coordenação olho-mão é outra grande lição que as crianças retiram das suas sessões de colorir. Desde segurar firmemente o lápis de cera, a reconhecer as cores que devem ser utilizadas, até ao ato de afiar os lápis, a verdade é que colorir desenhos implica uma enorme coordenação entre os olhos e as mãos. Quanto mais praticarem, mais desenvolverão esta aptidão tão básica para a vida.
Aperfeiçoamento das capacidades motoras
Aperfeiçoamento das capacidades motoras
Colorir é divertido, não é? Pois é! Mas também é muito mais do que isso – enquanto as crianças se entretêm a colorir, interagindo com marcadores, tintas, lápis de cor, de cera e papel, estão trabalhando e a fortalecendo os músculos das mãos. Colorir exige uma coordenação básica e um esforço conjunto entre os músculos dos braços e os das mãos que, uma vez desenvolvidos, permitirão às crianças executar atividades mais exigentes, mas com dificuldade mínima.
Concentração máxima
Concentração máxima
As crianças que se dedicam a 100% à coloração dos seus desenhos fazem-no na perfeição: não há espaço que fique por preencher, nem linha que tenha sido cruzada! E isto porquê? O simples ato de colorir tem a capacidade de prender a atenção de uma criança, estimulando a sua concentração máxima, mesmo face a um ambiente barulhento como uma sala de aula ou a cozinha antes da hora de jantar. Com o passar do tempo, os seus níveis de concentração vão continuar melhorando.
Estabelecer limites
Estabelecer limites
Uma criança mais nova não saberá respeitar as linhas do seu desenho tão bem como uma criança mais velha que já faz um esforço enorme para colorir dentro das mesmas… mas depressa chega lá! E ainda bem! Reconhecer e respeitar estes limites (mesmo que sejam os de um desenho!) é uma excelente experiência e método de aprendizagem para aquilo que se segue: escrever letras e números nas linhas de um caderno!
Missão cumprida!
Missão cumprida!
A satisfação e o sorriso no rosto de qualquer criança que consegue colorir um desenho inteiro dentro das linhas, é uma vitória muito importante para os artistas de palmo e meio! O sentido de cumprimento, de que tudo é possível, é fundamental para as crianças porque dá-lhes motivos para se sentirem orgulhosos, capazes, confiantes e, claro, para ser congratulado pela sua comunidade mais imediata. Para além disso, é um sentimento de “missão cumprida” que dificilmente esquecerão.
Fonte: http://colorirdesenhos.com/
Leitura com caixinha
Leitura na caixinha de fósforo... Um recurso excelente para a alfabetização.
É uma atividade muito prazerosa e as crianças adoram!!!
A criança lê a palavra que está fora da caixinha e depois confere abrindo-a.
Façam as suas caixinhas também...
Façam as suas caixinhas também...
Donald no País da Matemática
Muito legal as explicações dadas ao Pato Donald
Parte 1
Parte 1
Parte 2
Parte 3
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Dicas de Livros para cada idade
Entre um ano e meio e três anos: Nas crianças menores,entre os brinquedos livros de papelão, plástico ou pano, contendo gravuras que permitirão a criança explorar o ambiente pelo tato e nomear os objetos.
Até os 3 anos: O enredo deve ser curto, contendo humor e mistério, com repetição dos elementos para a manutenção de sua atenção.As crianças assimila melhor enredos com crianças, bichinhos, brinquedos ou animais com características humanas, ou seja, que falam e têm sentimentos.
Dos 3 aos 6 anos: as histórias devem abusar da fantasia com reviravoltas no enredo e também de crianças ou animais como personagens. Os contos de fada são imbatíveis.
Aos 7 anos: leia aventuras em ambientes conhecidos, como a escola, o bairro, a família. As fábulas continuam em alta.Revistas em quadrinhos.
Aos 8 anos: as fantasias mais elaboradas (Mágico de Oz, Alice no País das Maravilhas, Harry Potter) são ideais.
A partir dos 9 anos: histórias de explorações, viagens, as invenções, os enredos humorísticos prendem a atenção, assim como os contos de mitos e lendas.
A importância de contar histórias
Envolvem-se e encantam-se. Os pais deveriam ler sempre para os filhos.É um momento especial.A criança depara com os adultos falando com voz diferente, um brilho alterado no olhar, movimentos ou expressões faciais incomuns. A mudança no comportamento dos pais fascina os pequenos.
O resultado desse momento tão particular não poderia ser diferente: a hora do conto se eterniza na memória.
os pais devem valorizar essa rotina, pois contar histórias é uma forma de aprendizado.
-Entonação -Nada é mais entediante para uma criança do que uma leitura monótona. A voz dramatiza a história.Mas cuidado para não exagerar.
-Ler ou contar -Tanto faz.Improvisar exige mais criatividade.Mas a leitura é também uma ótima ferramenta. Cria no filho a idéia de que as histórias moram nos livros.
-Cenário -Não é preciso muita elaboração para criar cenas. Um simples lápis que se transforma em vara de condão ou um lenço que vira uma capa mágica são capazes de encantar a criança.
-Estabeleça um momento do dia para a história, como antes de dormir. Mas não há regras,pode também contar as histórias durante as viagens de carro e também aproveita as refeições para prender a atenção das crianças.
-Não obrigue a criança a ouvir histórias quando ela não quer.
-Tente não mudar o enredo das histórias. Crianças pequenas pedem que se repita várias vezes a mesma história. Esperam determinadas partes só para confirmar que as ouviram antes. É assim que também vão compreendendo melhor o conto.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
TDAH - O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.
Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.
Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.
No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas.
Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.
Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto. Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa conseqüências terríveis.
Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
Colaboração - Associação Brasileira de Défict de Atenção - ABDA
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Dificuldades de aprendizagem
Embora se tente definir e especificar o que é uma Dificuldade de Aprendizagem, não existe ainda uma definição consensual acerca dos critérios e nem mesmo do termo.
A atribuição multifatorial para as causas dos problemas psiquiátricos, chamado de aspecto bio-psico-social, é bastante ilustrado na questão da criança escolar. Ela traz consigo, invariavelmente, as características de seu aspecto biológico, psicológico e social. Sob esses aspectos estudaremos asDificuldades Escolares, considerando as alterações e os distúrbios em qualquer um destes aspectos.
Embora hajam boas tentativas de definir e especificar o que, de fato, seria umaDificuldade de Aprendizagem ou Escolar, não existe ainda uma definição consensual acerca dos critérios e nem mesmo do termo. De modo acadêmico, vamos chamar esse quadro de Dificuldades da Aprendizagem, preferível à Dificuldades Escolares, menos específico e não restrito, obrigatoriamente, ao aprendizado.
Parece ser parcialmente sensata a definição da Lei Pública Americana, P.L. 94 -142, que diz: "Dificuldade de aprendizagem específica significa uma perturbação em um ou mais processos psicológicos básicos envolvidos na compreensão ou utilização da linguagem falada ou escrita, que pode manifestar-se por uma aptidão imperfeita de escutar, pensar, ler, escrever, soletrar ou fazer cálculos matemáticos. O termo inclui condições como deficiências perceptivas, lesão cerebral, disfunção cerebral mínima, dislexia e afasia de desenvolvimento. O termo não engloba as crianças que têm problemas de aprendizagem resultantes principalmente de deficiência visual, auditiva ou motora, de deficiência mental, de perturbação emocional ou de desvantagens ambientais, culturais ou econômicas" (Federal Register, 1977).
Evidentemente não podemos concordar com a segunda parte da definição americana, excluindo situações clínicas atreladas às Dificuldades da Aprendizagem. Não se vê justificativa plausível para essa exclusão das causas da Dificuldades da Aprendizagem.
O DSM.IV, por sua vez, define muito mal a situação das Dificuldades da Aprendizagem. Segundo essa classificação, "os transtornos da aprendizagem são diagnosticados quando os resultados do indivíduo em testes padronizados e individualmente administrados de leitura, matemática ou expressão escrita estão substancialmente abaixo do esperado para sua idade, escolarização e nível de inteligência".
A CID.10 denomina essa situação, predominantemente no capítulo intitulado Transtorno do Desenvolvimento das Habilidades Escolares, descrevendo-os como "transtornos nos quais as modalidades habituais de aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do desenvolvimento. O comprometimento não é somente a conseqüência da falta de oportunidade de aprendizagem ou de um retardo mental, e ele não é devido a um traumatismo ou doença cerebrais".
Enfim, não devemos tratar as Dificuldades da Aprendizagem como se fossem problemas insolúveis mas, antes disso, como desafios que fazem parte do próprio processo da aprendizagem, a qual pode ser normal ou não-normal. Também parece ser consensual a necessidade imperiosa de se identificar e prevenir o mais precocemente possível as Dificuldades da Aprendizagem, de preferência ainda na pré-escola.
É muito importante a avaliação global da criança ou adolescente, considerando as diversas possibilidades de alterações que resultam nas Dificuldades da Aprendizagem, para que o tratamento seja o mais específico e objetivo possível.
Existem ainda outras classificações, por exemplo, quanto a origem das Dificuldades da Aprendizagem. Alguns autores dividem as Dificuldades da Aprendizagem em Primárias e Secundárias, de acordo com sua origem. As Dificuldades da Aprendizagem consideradas Primárias, seriam aquelas cuja causa não pode ainda ser atribuída à elementos psico-neurológicos bem estabelecidos ou esclarecidos.
Esses casos englobam, principalmente, as chamadas disfunções cerebrais e, dentro das dessas disfunções, teríamos os Transtorno da Leitura, Transtorno da Matemática eTranstorno da Expressão Escrita, bem como os transtornos da linguagem falada, os quais englobam o Transtorno da Linguagem Expressiva e o Transtorno Misto da Linguagem Receptivo-Expressiva.
As Dificuldades da Aprendizagem consideradas secundárias seriam aquelas conseqüentes à alterações biológicas específicas e bem estabelecidas e alterações comportamentais e emocionais bem esclarecidas. Em relação às alterações biológicas (neurológicas) teríamos as Lesões Cerebrais, Paralisia Cerebral, Epilepsia e Deficiência Mental. Envolvem também os sistemas sensoriais, através da deficiência auditiva, hipoacusia, deficiência visual e ambliopia. Teríamos ainda, dentro das causas biológicas, as situações de Dificuldades da Aprendizagem conseqüentes a outros problemas perceptivos que afetam a discriminação, síntese, memória e relação espacial e visualização.
Em relação aos problemas de comportamento, um dos fatores mais marcantes para desenvolvimento de Dificuldades da Aprendizagem são os quadros classificados comoComportamento Disruptivo e, dentro deles, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e o Transtorno Desafiador e Opositivo.
Quanto ao problemas emocionais que favorecem as Dificuldades da Aprendizagem, principal item abordado por nós, temos a Depressão Infantil e a Ansiedade (de Separação) na Infância. A importância do diagnóstico dos problemas emocionais que levam a criança a apresentar um baixo rendimento escolar se justifica por:
Embora hajam boas tentativas de definir e especificar o que, de fato, seria umaDificuldade de Aprendizagem ou Escolar, não existe ainda uma definição consensual acerca dos critérios e nem mesmo do termo. De modo acadêmico, vamos chamar esse quadro de Dificuldades da Aprendizagem, preferível à Dificuldades Escolares, menos específico e não restrito, obrigatoriamente, ao aprendizado.
Parece ser parcialmente sensata a definição da Lei Pública Americana, P.L. 94 -142, que diz: "Dificuldade de aprendizagem específica significa uma perturbação em um ou mais processos psicológicos básicos envolvidos na compreensão ou utilização da linguagem falada ou escrita, que pode manifestar-se por uma aptidão imperfeita de escutar, pensar, ler, escrever, soletrar ou fazer cálculos matemáticos. O termo inclui condições como deficiências perceptivas, lesão cerebral, disfunção cerebral mínima, dislexia e afasia de desenvolvimento. O termo não engloba as crianças que têm problemas de aprendizagem resultantes principalmente de deficiência visual, auditiva ou motora, de deficiência mental, de perturbação emocional ou de desvantagens ambientais, culturais ou econômicas" (Federal Register, 1977).
Evidentemente não podemos concordar com a segunda parte da definição americana, excluindo situações clínicas atreladas às Dificuldades da Aprendizagem. Não se vê justificativa plausível para essa exclusão das causas da Dificuldades da Aprendizagem.
O DSM.IV, por sua vez, define muito mal a situação das Dificuldades da Aprendizagem. Segundo essa classificação, "os transtornos da aprendizagem são diagnosticados quando os resultados do indivíduo em testes padronizados e individualmente administrados de leitura, matemática ou expressão escrita estão substancialmente abaixo do esperado para sua idade, escolarização e nível de inteligência".
A CID.10 denomina essa situação, predominantemente no capítulo intitulado Transtorno do Desenvolvimento das Habilidades Escolares, descrevendo-os como "transtornos nos quais as modalidades habituais de aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do desenvolvimento. O comprometimento não é somente a conseqüência da falta de oportunidade de aprendizagem ou de um retardo mental, e ele não é devido a um traumatismo ou doença cerebrais".
Enfim, não devemos tratar as Dificuldades da Aprendizagem como se fossem problemas insolúveis mas, antes disso, como desafios que fazem parte do próprio processo da aprendizagem, a qual pode ser normal ou não-normal. Também parece ser consensual a necessidade imperiosa de se identificar e prevenir o mais precocemente possível as Dificuldades da Aprendizagem, de preferência ainda na pré-escola.
É muito importante a avaliação global da criança ou adolescente, considerando as diversas possibilidades de alterações que resultam nas Dificuldades da Aprendizagem, para que o tratamento seja o mais específico e objetivo possível.
Existem ainda outras classificações, por exemplo, quanto a origem das Dificuldades da Aprendizagem. Alguns autores dividem as Dificuldades da Aprendizagem em Primárias e Secundárias, de acordo com sua origem. As Dificuldades da Aprendizagem consideradas Primárias, seriam aquelas cuja causa não pode ainda ser atribuída à elementos psico-neurológicos bem estabelecidos ou esclarecidos.
Esses casos englobam, principalmente, as chamadas disfunções cerebrais e, dentro das dessas disfunções, teríamos os Transtorno da Leitura, Transtorno da Matemática eTranstorno da Expressão Escrita, bem como os transtornos da linguagem falada, os quais englobam o Transtorno da Linguagem Expressiva e o Transtorno Misto da Linguagem Receptivo-Expressiva.
As Dificuldades da Aprendizagem consideradas secundárias seriam aquelas conseqüentes à alterações biológicas específicas e bem estabelecidas e alterações comportamentais e emocionais bem esclarecidas. Em relação às alterações biológicas (neurológicas) teríamos as Lesões Cerebrais, Paralisia Cerebral, Epilepsia e Deficiência Mental. Envolvem também os sistemas sensoriais, através da deficiência auditiva, hipoacusia, deficiência visual e ambliopia. Teríamos ainda, dentro das causas biológicas, as situações de Dificuldades da Aprendizagem conseqüentes a outros problemas perceptivos que afetam a discriminação, síntese, memória e relação espacial e visualização.
Em relação aos problemas de comportamento, um dos fatores mais marcantes para desenvolvimento de Dificuldades da Aprendizagem são os quadros classificados comoComportamento Disruptivo e, dentro deles, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e o Transtorno Desafiador e Opositivo.
Quanto ao problemas emocionais que favorecem as Dificuldades da Aprendizagem, principal item abordado por nós, temos a Depressão Infantil e a Ansiedade (de Separação) na Infância. A importância do diagnóstico dos problemas emocionais que levam a criança a apresentar um baixo rendimento escolar se justifica por:
1. - Dentre as principais razões para as DA, as emocionais são, atualmente, uma daquelas com melhor possibilidades de tratamento;
2. - Importantíssimo para fazer diagnóstico diferencial com a Deficiência Mental, quadro muito traumático para familiares e com mau prognóstico;
3. - Proporcionar um desenvolvimento satisfatório o mais rapidamente possível.
Muito embora as crianças estejam sujeitas à maioria dos transtornos emocionais encontrados nos adultos, na maioria das vezes seu diagnóstico é pobremente realizado, e isto, quando realizado. A maioria das pessoas ainda acredita que criança não fica "nervosa", porque criança não tem problemas, ou coisas assim. Outros, infelizmente mais ignorantes ainda, acham que "criança nervosa" é falta de correção enérgica, porque quando eram crianças apanhavam se não se comportassem adequadamente. Enfim, a falta de informação sobre psiquiatria infantil é a responsável pela maioria das dificuldades de relacionamento, escolares e sociais das crianças, bem como, responsável por inúmeras seqüelas emocionais no futuro.
Problema da Escola
Não é lícito estabelecer uma regra geral e inflexível atribuindo a todos os casos de Dificuldade da Aprendizagem um mesmo diagnóstico ou um enfoque generalizador. Nem sempre existem provas clínicas de que as causas das Dificuldades da Aprendizagem possam ser identificadas objetivamente. Muitas vezes as tentativas de se estabelecer diagnósticos para avaliar esses problemas servem para encobrir outras incompetências pedagógicas.
Muitas vezes o diagnóstico pouco criterioso de "hiperatividade", "fobia escolar", etc, serve como atenuante para alguma comodidade ou incapacidade da escola para lidar com processos e métodos de aprendizagem. Não é segredo que a maioria das escolas, notadamente públicas, está longe de cumprir sua tarefa de instruir e educar, envolvidas que estão por ditames políticos demagógicos, ou técnicos utilitaristas. Percebe-se, com certa facilidade, que algo está muito errado e que, nem sempre, o erro é exatamente das crianças.
Por isso, cada caso deve ser avaliado particularmente, incluindo na avaliação o entorno familiar e escolar. Se as Dificuldades da Aprendizagem estão presentes no ambiente escolar e ausentes nos outros lugares, o problema deve estar no ambiente de aprendizado e não em algum "distúrbio neurológico" misterioso e não-detectável (Jan Hunt).
Essa dificuldade, digamos, seletiva para o ambiente escolar, é detectada quando a criança aprende bem em outros cursos (inglês, música...), aprende manipular aparelhos eletro-eletrônicos com facilidade, tem boa performance em atividades lúdicas, enfim, quando ela mostra fora da escola que pode aprender como as demais.
Quais seriam os critérios dos pais ao decidirem por esta ou aquela escola? Excluindo-se a imensa maioria que não pode escolher, aceitando a escola pública onde seu filho deve obrigatoriamente estudar, alguns outros podem estar escolhendo a escola motivados por razões sociais; porque querem seus filhos junto com os filhos de outras proeminências sociais, porque é chique dizer onde eles estudam, por alívio de consciência, já que podem sentir-se omissos em outras áreas, pelo preço, enfim, nem sempre o critério é pedagógico.
John Holt (Teach Your Own - Ensine a Si Mesmo) alerta os pais de crianças em idade escolar, para serem “extremamente céticos em relação a qualquer coisa que as escolas e seus especialistas digam sobre a condição e as necessidades de seus filhos”. Recomenda, com certo exagero, que eles devem compreender ser quase certo que a própria escola, com todas as suas fontes de tensão e ansiedade, esteja agravando ou causando essas dificuldades e que o melhor tratamento provavelmente seja tirar o filho da escola de uma vez por todas (idem, ibidem).
Muitas vezes as Dificuldades da Aprendizagem são reações compreensíveis de crianças neurologicamente normais, porém, obrigadas a adequar-se às condições adversas das salas de aula. Podemos ver na clínica diária, muitas crianças sensíveis e emocionalmente retraídas quem passam a apresentar Dificuldades da Aprendizagem depois de submetidas à alguma situação constrangedora não percebida pelos demais. Trata-se de uma situação corriqueira agindo sobre uma criança afetivamente diferenciada, que nem sempre a escola, incluindo a professora, orientadora, coordenadora e demais colegas de classe, percebem.
Normalmente as crianças que apresentam dificuldades específicas no início da escolarização, embora não tenham nenhum problema neuropsiquiátrico, provavelmente são aquelas que precisarão de maior atenção. São crianças que terão de desenvolver suas habilidades de apreensão daquilo que é ensinado. Portanto, cada uma delas precisa ser investigada e compreendida particularmente em suas dificuldades.
Quando o problema é da escola, uma exagerada restrição das atividades podem favorecer falsos diagnósticos de Crianças Hiperativas, se as aulas carecem de atrativos pedagógicos, podem surgir falsos diagnósticos de Déficit de Atenção, se a criança é assediada, se apanha de grupos delinqüentes, se é submetida à situações vexatórias (para ela, especificamente), podemos observar falsos diagnósticos de Fobia Escolar e assim por diante.
Dois extremos podem comprometer a escola em relação às Dificuldades da Aprendizagem; ou a escola superestima a questão, acreditando comodamente que a criança é um problema, logo deve ter algum comprometimento neuropsiquiátrico quando, de fato, o problema é de relacionamento ou de adequação difícil às normas da escola ou, ao contrário, subestima um verdadeiro comprometimento neuropsiquiátrico levando às Dificuldades da Aprendizagem, pensando tratar-se de algum problema disciplinar, de método de ensino, de má vontade, etc.
Problema da Criança
Primeiramente devemos questionar se, de fato, a criança apresenta Dificuldades da Aprendizagem ou se seu rendimento não satisfaz as expectativas do professor (da escola). Um desenvolvimento incomum nem sempre denuncia alguma patologia (a gravidez de gêmeos é anormal estatisticamente e normal medicamente), podendo refletir dificuldades pessoais eminentemente circunstanciais.
Convém sempre lembrar que a medicina é apenas uma das muitas maneiras de avaliar o ser humano, o qual pode ser argüido pela sociologia, psicologia, antropologia, pela religião, pela pedagogia e assim por diante. Mas a medicina, por sua vez, funciona na base da avaliação, diagnóstico e tratamento e, havendo um diagnóstico MÉDICO, a medicina não abre mão do tratamento.
Portanto, é demagógico o discurso que fala em "rotular pacientes" e coisas do gênero; a medicina diagnostica pacientes, ela não rotula pessoas. Profissionais completamente desfamiliarizados com o diagnóstico médico, até por uma questão de conforto emocional, preferem considerar o diagnóstico uma inutilidade ou um mecanismo de discriminação. Não vale nem a pena comentar...
Na realidade, temos visto que a família só é mobilizada a procurar ajuda especializada para suas crianças quando fica ameaçado o rendimento escolar e a aprendizagem. Infelizmente, na maioria das vezes essa ajuda é procurada incorretamente, pois, na medida em que a família se sente ameaçada por algum estigma cultural, qualquer coisa parece servir, desde que não seja o psiquiatra. Serve o neurologista, o psicólogo, terapeutas e pedagogos, mas psiquiatra, decididamente não.
Não pretendemos dizer que tais profissionais sejam indevidos para os casos onde a emoção esteja fortemente presente, mas nem sempre o caso será mais adequadamente tratado exclusivamente por eles. De fato, o real motivo para a procura de todos esses profissionais, menos o psiquiatra, é o receio de ter um filho tratado por psiquiatras.
Problema da Escola
Não é lícito estabelecer uma regra geral e inflexível atribuindo a todos os casos de Dificuldade da Aprendizagem um mesmo diagnóstico ou um enfoque generalizador. Nem sempre existem provas clínicas de que as causas das Dificuldades da Aprendizagem possam ser identificadas objetivamente. Muitas vezes as tentativas de se estabelecer diagnósticos para avaliar esses problemas servem para encobrir outras incompetências pedagógicas.
Muitas vezes o diagnóstico pouco criterioso de "hiperatividade", "fobia escolar", etc, serve como atenuante para alguma comodidade ou incapacidade da escola para lidar com processos e métodos de aprendizagem. Não é segredo que a maioria das escolas, notadamente públicas, está longe de cumprir sua tarefa de instruir e educar, envolvidas que estão por ditames políticos demagógicos, ou técnicos utilitaristas. Percebe-se, com certa facilidade, que algo está muito errado e que, nem sempre, o erro é exatamente das crianças.
Por isso, cada caso deve ser avaliado particularmente, incluindo na avaliação o entorno familiar e escolar. Se as Dificuldades da Aprendizagem estão presentes no ambiente escolar e ausentes nos outros lugares, o problema deve estar no ambiente de aprendizado e não em algum "distúrbio neurológico" misterioso e não-detectável (Jan Hunt).
Essa dificuldade, digamos, seletiva para o ambiente escolar, é detectada quando a criança aprende bem em outros cursos (inglês, música...), aprende manipular aparelhos eletro-eletrônicos com facilidade, tem boa performance em atividades lúdicas, enfim, quando ela mostra fora da escola que pode aprender como as demais.
Quais seriam os critérios dos pais ao decidirem por esta ou aquela escola? Excluindo-se a imensa maioria que não pode escolher, aceitando a escola pública onde seu filho deve obrigatoriamente estudar, alguns outros podem estar escolhendo a escola motivados por razões sociais; porque querem seus filhos junto com os filhos de outras proeminências sociais, porque é chique dizer onde eles estudam, por alívio de consciência, já que podem sentir-se omissos em outras áreas, pelo preço, enfim, nem sempre o critério é pedagógico.
John Holt (Teach Your Own - Ensine a Si Mesmo) alerta os pais de crianças em idade escolar, para serem “extremamente céticos em relação a qualquer coisa que as escolas e seus especialistas digam sobre a condição e as necessidades de seus filhos”. Recomenda, com certo exagero, que eles devem compreender ser quase certo que a própria escola, com todas as suas fontes de tensão e ansiedade, esteja agravando ou causando essas dificuldades e que o melhor tratamento provavelmente seja tirar o filho da escola de uma vez por todas (idem, ibidem).
Muitas vezes as Dificuldades da Aprendizagem são reações compreensíveis de crianças neurologicamente normais, porém, obrigadas a adequar-se às condições adversas das salas de aula. Podemos ver na clínica diária, muitas crianças sensíveis e emocionalmente retraídas quem passam a apresentar Dificuldades da Aprendizagem depois de submetidas à alguma situação constrangedora não percebida pelos demais. Trata-se de uma situação corriqueira agindo sobre uma criança afetivamente diferenciada, que nem sempre a escola, incluindo a professora, orientadora, coordenadora e demais colegas de classe, percebem.
Normalmente as crianças que apresentam dificuldades específicas no início da escolarização, embora não tenham nenhum problema neuropsiquiátrico, provavelmente são aquelas que precisarão de maior atenção. São crianças que terão de desenvolver suas habilidades de apreensão daquilo que é ensinado. Portanto, cada uma delas precisa ser investigada e compreendida particularmente em suas dificuldades.
Quando o problema é da escola, uma exagerada restrição das atividades podem favorecer falsos diagnósticos de Crianças Hiperativas, se as aulas carecem de atrativos pedagógicos, podem surgir falsos diagnósticos de Déficit de Atenção, se a criança é assediada, se apanha de grupos delinqüentes, se é submetida à situações vexatórias (para ela, especificamente), podemos observar falsos diagnósticos de Fobia Escolar e assim por diante.
Dois extremos podem comprometer a escola em relação às Dificuldades da Aprendizagem; ou a escola superestima a questão, acreditando comodamente que a criança é um problema, logo deve ter algum comprometimento neuropsiquiátrico quando, de fato, o problema é de relacionamento ou de adequação difícil às normas da escola ou, ao contrário, subestima um verdadeiro comprometimento neuropsiquiátrico levando às Dificuldades da Aprendizagem, pensando tratar-se de algum problema disciplinar, de método de ensino, de má vontade, etc.
Problema da Criança
Primeiramente devemos questionar se, de fato, a criança apresenta Dificuldades da Aprendizagem ou se seu rendimento não satisfaz as expectativas do professor (da escola). Um desenvolvimento incomum nem sempre denuncia alguma patologia (a gravidez de gêmeos é anormal estatisticamente e normal medicamente), podendo refletir dificuldades pessoais eminentemente circunstanciais.
Convém sempre lembrar que a medicina é apenas uma das muitas maneiras de avaliar o ser humano, o qual pode ser argüido pela sociologia, psicologia, antropologia, pela religião, pela pedagogia e assim por diante. Mas a medicina, por sua vez, funciona na base da avaliação, diagnóstico e tratamento e, havendo um diagnóstico MÉDICO, a medicina não abre mão do tratamento.
Portanto, é demagógico o discurso que fala em "rotular pacientes" e coisas do gênero; a medicina diagnostica pacientes, ela não rotula pessoas. Profissionais completamente desfamiliarizados com o diagnóstico médico, até por uma questão de conforto emocional, preferem considerar o diagnóstico uma inutilidade ou um mecanismo de discriminação. Não vale nem a pena comentar...
Na realidade, temos visto que a família só é mobilizada a procurar ajuda especializada para suas crianças quando fica ameaçado o rendimento escolar e a aprendizagem. Infelizmente, na maioria das vezes essa ajuda é procurada incorretamente, pois, na medida em que a família se sente ameaçada por algum estigma cultural, qualquer coisa parece servir, desde que não seja o psiquiatra. Serve o neurologista, o psicólogo, terapeutas e pedagogos, mas psiquiatra, decididamente não.
Não pretendemos dizer que tais profissionais sejam indevidos para os casos onde a emoção esteja fortemente presente, mas nem sempre o caso será mais adequadamente tratado exclusivamente por eles. De fato, o real motivo para a procura de todos esses profissionais, menos o psiquiatra, é o receio de ter um filho tratado por psiquiatras.
Uma vez esclarecido que psiquiatras não são médicos que só tratam de loucos, do ponto de vista eminentemente médico, vamos abordar o tema mostrando os quadros psicopatológicos relacionados às situações favorecedoras das Dificuldades da Aprendizagem. As dificuldades escolares podem ocorrer em 4 situações:
1. Quando há severo prejuízo do interesse da criança;
2. Quando a performance global da criança está prejudicada;
3. Quando há prejuízo da atenção;
4. Quando há prejuízo na cognição. Esta se subdivide em:
4.1 - Prejuízo na apreensão de informações;
4.2 - Prejuízo no processamento das informações
1 - Quando há severo prejuízo do interesse
Afastadas causas de natureza orgânica, tais como anemia, reumatismo infeccioso, infecções, diabetes, estados de intoxicação, a Depressão Infantil é a maior causa de desinteresse.
O desinteresse está intimamente relacionado ao Humor ou Afeto, e disso todos nós somos testemunhas; quando estamos mal humorados e/ou deprimidos, não nos interessamos por nada. Portanto, o interesse é, em suma, um problema afetivo. Tanto assim que, nos quadros depressivos, um dos sintomas mais expressivo pode ser o desinteresse. Para entendê-lo, o primeiro passo é estudar a Depressão, mais precisamente, os Sintomas Básicos da Depressão (veja em Depressão - Sintomas, na seção Depressão).
A Depressão Infantil pode ser conseqüência de uma Reação de Ajustamento a alguma circunstância ambiental, como por exemplo, a separação dos pais, perdas familiares, mudança de escola e/ou cidade, nascimento de irmão, etc. Pode ainda ser de natureza mais grave e atrelada à constituição do paciente, notadamente quando existem parentes próximos também portadores de depressão.
Há um sintoma básico da Depressão chamado Estreitamento do Campo Vivencial. Isso quer dizer que o universo de interesses do deprimido vai sendo cada vez menor e mais restrito e a preocupação com suas próprias angústias e seu próprio sofrimento emocional toma conta de todo seu interesse e seus prazeres. Não há ânimo suficiente para admirar um dia bonito, para interessar-se na realização ocupacional, para relacionar-se socialmente, para assistir um filme interessante, para interessar-se pela escola, enfim, nada lhe dá prazer, nada pode motivá-lo.
Neste caso o campo vivencial fica tão estreitado que só cabe o próprio paciente com seu sofrimento, o restante de tudo que a vida pode lhe oferecer não interessa. Os campos da consciência e da motivação estão seriamente comprometidos nos estados depressivos, daí a dificuldade em manter um bom nível de memória, de rendimento intelectual, de iniciativas e participações para tocar adiante o dia-a-dia. Percebem-se os reflexos desta inibição global até na atividade motora, que fica bastante diminuída, e até na própria expressão da mímica, através da aparência de abatimento e de desinteresse.
Outra patologia capaz de prejudicar severamente o interesse de crianças e adolescentes é a Esquizofrenia da Infância e Adolescência. Nesse quadro, em termos de comportamento e interação social, a maior parte dos pacientes mantém contatos sociais limitados. Adolescentes que eram socialmente ativos podem tornar-se retraídos, perdem o interesse em atividades com as quais anteriormente sentiam prazer, tornam-se menos falantes e curiosos, e podem passar a maior parte de seu tempo na cama. Para a família esses sintomas de apatia e desinteresse, chamados de sintomas negativos, costumam ser o primeiro sinal de que algo está errado.
2 - Quando a performance global da criança está prejudicada
Esses casos de Dificuldades da Aprendizagem são decorrentes de fatores que comprometem o rendimento mental como um todo. Aqui não está mais em destaque o interesse do aluno na escola mas, sobretudo, uma incapacidade de trabalhar mentalmente as informações. Aqui, da mesma forma que no item anterior, embora em menor intensidade, também a Depressão Infantil pode ocasionar sintomas de baixo rendimento psíquico global, entretanto, são as Deficiências Mentais as patologias que mais ocasionam prejuízo do rendimento mental de maneira muito mais contundente.
Na Depressão Infantil ou do Adolescente, o sintoma básico responsável pelo prejuízo do interesse chama-se Inibição (Psíquica) Global. Trata-se de uma espécie de freio ou lentificação dos processos psíquicos em sua globalidade, como se fosse uma dormência generalizada de toda a atividade mental. Em graus variáveis, esta inibição geral torna o indivíduo apático, desinteressado, lerdo, desmotivado, com dificuldade em suportar tarefas elementares do cotidiano e com grande perda da capacidade de raciocínio e de tomar iniciativas.
Em relação à Deficiência Mental, segundo a classificação da OMS - (Organização Mundial da Saúde), a gravidade do quadro seria classificada em 4 níveis: profundo, grave, moderado e leve.
Afastadas causas de natureza orgânica, tais como anemia, reumatismo infeccioso, infecções, diabetes, estados de intoxicação, a Depressão Infantil é a maior causa de desinteresse.
O desinteresse está intimamente relacionado ao Humor ou Afeto, e disso todos nós somos testemunhas; quando estamos mal humorados e/ou deprimidos, não nos interessamos por nada. Portanto, o interesse é, em suma, um problema afetivo. Tanto assim que, nos quadros depressivos, um dos sintomas mais expressivo pode ser o desinteresse. Para entendê-lo, o primeiro passo é estudar a Depressão, mais precisamente, os Sintomas Básicos da Depressão (veja em Depressão - Sintomas, na seção Depressão).
A Depressão Infantil pode ser conseqüência de uma Reação de Ajustamento a alguma circunstância ambiental, como por exemplo, a separação dos pais, perdas familiares, mudança de escola e/ou cidade, nascimento de irmão, etc. Pode ainda ser de natureza mais grave e atrelada à constituição do paciente, notadamente quando existem parentes próximos também portadores de depressão.
Há um sintoma básico da Depressão chamado Estreitamento do Campo Vivencial. Isso quer dizer que o universo de interesses do deprimido vai sendo cada vez menor e mais restrito e a preocupação com suas próprias angústias e seu próprio sofrimento emocional toma conta de todo seu interesse e seus prazeres. Não há ânimo suficiente para admirar um dia bonito, para interessar-se na realização ocupacional, para relacionar-se socialmente, para assistir um filme interessante, para interessar-se pela escola, enfim, nada lhe dá prazer, nada pode motivá-lo.
Neste caso o campo vivencial fica tão estreitado que só cabe o próprio paciente com seu sofrimento, o restante de tudo que a vida pode lhe oferecer não interessa. Os campos da consciência e da motivação estão seriamente comprometidos nos estados depressivos, daí a dificuldade em manter um bom nível de memória, de rendimento intelectual, de iniciativas e participações para tocar adiante o dia-a-dia. Percebem-se os reflexos desta inibição global até na atividade motora, que fica bastante diminuída, e até na própria expressão da mímica, através da aparência de abatimento e de desinteresse.
Outra patologia capaz de prejudicar severamente o interesse de crianças e adolescentes é a Esquizofrenia da Infância e Adolescência. Nesse quadro, em termos de comportamento e interação social, a maior parte dos pacientes mantém contatos sociais limitados. Adolescentes que eram socialmente ativos podem tornar-se retraídos, perdem o interesse em atividades com as quais anteriormente sentiam prazer, tornam-se menos falantes e curiosos, e podem passar a maior parte de seu tempo na cama. Para a família esses sintomas de apatia e desinteresse, chamados de sintomas negativos, costumam ser o primeiro sinal de que algo está errado.
2 - Quando a performance global da criança está prejudicada
Esses casos de Dificuldades da Aprendizagem são decorrentes de fatores que comprometem o rendimento mental como um todo. Aqui não está mais em destaque o interesse do aluno na escola mas, sobretudo, uma incapacidade de trabalhar mentalmente as informações. Aqui, da mesma forma que no item anterior, embora em menor intensidade, também a Depressão Infantil pode ocasionar sintomas de baixo rendimento psíquico global, entretanto, são as Deficiências Mentais as patologias que mais ocasionam prejuízo do rendimento mental de maneira muito mais contundente.
Na Depressão Infantil ou do Adolescente, o sintoma básico responsável pelo prejuízo do interesse chama-se Inibição (Psíquica) Global. Trata-se de uma espécie de freio ou lentificação dos processos psíquicos em sua globalidade, como se fosse uma dormência generalizada de toda a atividade mental. Em graus variáveis, esta inibição geral torna o indivíduo apático, desinteressado, lerdo, desmotivado, com dificuldade em suportar tarefas elementares do cotidiano e com grande perda da capacidade de raciocínio e de tomar iniciativas.
Em relação à Deficiência Mental, segundo a classificação da OMS - (Organização Mundial da Saúde), a gravidade do quadro seria classificada em 4 níveis: profundo, grave, moderado e leve.
Profundo: São pessoas com uma incapacidade total de autonomia. Os que têm um coeficiente intelectual inferior a 10, inclusive aquelas que vivem num nível vegetativo.
Grave: Fundamentalmente necessitam que se trabalhe para instaurar alguns hábitos de autonomia, já que há probabilidade de adquiri-los. Sua capacidade de comunicação é muito primária. Podem aprender de uma forma linear, são crianças que necessitam revisões constantes.
Moderado: O máximo que podem alcançar é o ponto de assumir um nível pré-operativo. São pessoas que podem ser capazes de adquirir hábitos de autonomia e, inclusive, podem realizar certas atitudes bem elaboradas. Quando adultos podem freqüentar lugares ocupacionais, mesmo que sempre estejam necessitando de supervisão.
Leve: São casos perfeitamente educáveis. Podem chegar a realizar tarefas mais complexas com supervisão. São os casos mais favoráveis.
Não são os três níveis mais sérios de Deficiência Mental a preocupar o diagnóstico causal das Dificuldades de Aprendizagem. Esses pacientes mostram claramente o grau de comprometimento intelectual que apresentam. O problema está na Deficiência Mental Leve, às vezes limítrofe entre o normal e o sub-normal. Nesses casos o aluno desenvolve-se sofregamente durante um certo tempo, mas, a partir de um determinado nível de exigência mental começam a apresentar dificuldades.
3 - Quando há prejuízo da atenção
Evidentemente o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é a principal situação psiconeurológica que compromete a atenção da criança ou adolescente. Os portadores de TDAH são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo e, erradamente, "pouco inteligentes".
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é considerado, atualmente, um dos transtornos psíquicos infantis mais estudados. A sintomatologia principal é a desatenção, hiperatividade e impulsividade da criança. A prevalência do Déficit de Atenção e Hiperatividade está entre 3% e 5% em crianças em idade escolar e costuma ser mais comum em meninos do que em meninas. Em adolescentes de 12 a 14 anos, pode ser encontrada numa prevalência de 5,8%.
A característica essencial do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e alguns sintomas hiperativo-impulsivos que causam prejuízo no funcionamento familiar, social, acadêmico ou ocupacional do paciente. A desatenção pode tanto se manifestar em situações escolares, quanto sociais. As crianças com este transtorno podem não prestar muita atenção a detalhes e podem cometer erros grosseiros por falta de cuidado nos trabalhos escolares ou em outras tarefas.
Os adolescentes e crianças com TDAH freqüência têm dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas e consideram difícil persistir nas mesmas tarefas até seu término. Normalmente essas crianças dão a impressão de estarem com a mente em outro local, ou de não estarem escutando o que está sendo dito. Pode haver freqüentes mudanças de uma tarefa para outra, elas podem iniciar uma tarefa, passar para outra, depois voltar a atenção para outra antes de completarem qualquer uma de suas incumbências. Essas crianças freqüentemente não atendem a solicitações ou instruções e não conseguem completar os trabalhos escolares, tarefas domésticas ou outros deveres.
A Ansiedade Patológica na Infância e Adolescência também interfere negativamente na atenção das crianças. Dentro desse quadro situa-se a chamada Fobia Escolar, mais adequadamente chamada de Transtorno de Ansiedade de Separação. A característica essencial desse transtorno é a ansiedade excessiva envolvendo o afastamento de casa ou de pessoas com forte vínculo afetivo, normalmente a mãe.
As crianças com este transtorno experimentam um sofrimento excessivo quando separados de casa ou de pessoas de vinculação afetiva importante, bem como podem sofrer antecipadamente diante da simples possibilidade de futura separação. Alguns pacientes com Transtorno de Ansiedade de Separação sentem saudade extrema e chegam a sentir-se doentes (com febre, diarréia, vômito, etc.) devido ao desconforto por estarem longe de casa, incluindo a escola. Por causa disso tudo essas crianças podem apresentar grande relutância ou recusa a irem à escola e, uma vez lá, ficam tão ansiosas que não conseguem prestar atenção necessária.
4 - Quando há prejuízo na cognição
4.1 - Na apreensão da informaçãoQualquer alteração neuropsiquiátrica, funcional ou orgânica, suficiente para comprometer o sistema sensorial, seja a nível periférico, como por exemplo, a surdez e a cegueira, seja a nível central, como as lesões cerebrais, interfere sobremaneira na apreensão dos estímulos. Evidentemente, se a pessoa não consegue ouvir ou ver, sua aprendizagem estará seriamente comprometida.
4.2 - No processamento da informação
A síntese das sensações que vêm do exterior sob a forma de estímulos, de forma a constituir percepções conscientes do que ocorre fora da pessoa, dá-se nas zonas corticais do Sistema Nervoso Central (SNC). A anestesia, surdez ou cegueira podem resultar da lesão de um órgão sensorial periférico, do nervo que leva essas informações até o cérebro (nervos aferentes) ou de uma zona cortical do SNC, onde se projetam essas sensações. Em qualquer das circunstâncias está seriamente prejudicada a apreensão da informação.
Há casos onde estão conservadas a integridade das vias nervosas aferentes (periféricas), mas existem lesões cerebrais corticais na vizinhança da área de projeção, nas chamadas áreas para-sensoriais. Embora se mantenha a integridade das sensações percebidas, há importante alteração na qualidade daquilo que é sentido. Nesses casos, fala-se em Agnosia.
Para estudo das Dificuldades de Aprendizagem as agnosias mais importantes são a visual e auditiva. A agnosia visual é, entre esses transtornos, a melhor conhecida em sua origem. Nesses casos, muito importantes para a leitura, porque a pessoa vê, enxerga mas não sabe o que está vendo, as lesões neurológicas responsáveis são quase sempre bilaterais e afetam as áreas occipitais 18 e 19, contíguas à área 17 onde terminam as projeções visuais (áreas para-sensoriais). A agnosia auditiva, por sua vez, é quando o paciente ouve sons e ruídos, porém não consegue identificá-los, não os compreende.
Outro quadro relacionado à dificuldade no processamento da informação é a Dislexia.Dislexia é um distúrbio específico da linguagem caracterizado pela dificuldade em decodificar (compreender) palavras. Segundo a definição elaborada pela Associação Brasileira de Dislexia, trata-se de uma insuficiência do processo fonoaudiológico e inclui-se freqüentemente entre os problemas de leitura e aquisição da capacidade de escrever e soletrar. Resumidamente podemos entender a Dislexia como uma alteração de leitura.
Apesar da criança disléxica ter dificuldade em decodificar certas letras, não o faz devido a algum problema de déficit cognitivo, como ocorre na Deficiência Mental, mas sim de uma alteração cognitiva. Normalmente esses pacientes apresentam um QI perfeitamente compatível com a idade.
para referir:4.1 - Na apreensão da informaçãoQualquer alteração neuropsiquiátrica, funcional ou orgânica, suficiente para comprometer o sistema sensorial, seja a nível periférico, como por exemplo, a surdez e a cegueira, seja a nível central, como as lesões cerebrais, interfere sobremaneira na apreensão dos estímulos. Evidentemente, se a pessoa não consegue ouvir ou ver, sua aprendizagem estará seriamente comprometida.
4.2 - No processamento da informação
A síntese das sensações que vêm do exterior sob a forma de estímulos, de forma a constituir percepções conscientes do que ocorre fora da pessoa, dá-se nas zonas corticais do Sistema Nervoso Central (SNC). A anestesia, surdez ou cegueira podem resultar da lesão de um órgão sensorial periférico, do nervo que leva essas informações até o cérebro (nervos aferentes) ou de uma zona cortical do SNC, onde se projetam essas sensações. Em qualquer das circunstâncias está seriamente prejudicada a apreensão da informação.
Há casos onde estão conservadas a integridade das vias nervosas aferentes (periféricas), mas existem lesões cerebrais corticais na vizinhança da área de projeção, nas chamadas áreas para-sensoriais. Embora se mantenha a integridade das sensações percebidas, há importante alteração na qualidade daquilo que é sentido. Nesses casos, fala-se em Agnosia.
Para estudo das Dificuldades de Aprendizagem as agnosias mais importantes são a visual e auditiva. A agnosia visual é, entre esses transtornos, a melhor conhecida em sua origem. Nesses casos, muito importantes para a leitura, porque a pessoa vê, enxerga mas não sabe o que está vendo, as lesões neurológicas responsáveis são quase sempre bilaterais e afetam as áreas occipitais 18 e 19, contíguas à área 17 onde terminam as projeções visuais (áreas para-sensoriais). A agnosia auditiva, por sua vez, é quando o paciente ouve sons e ruídos, porém não consegue identificá-los, não os compreende.
Outro quadro relacionado à dificuldade no processamento da informação é a Dislexia.Dislexia é um distúrbio específico da linguagem caracterizado pela dificuldade em decodificar (compreender) palavras. Segundo a definição elaborada pela Associação Brasileira de Dislexia, trata-se de uma insuficiência do processo fonoaudiológico e inclui-se freqüentemente entre os problemas de leitura e aquisição da capacidade de escrever e soletrar. Resumidamente podemos entender a Dislexia como uma alteração de leitura.
Apesar da criança disléxica ter dificuldade em decodificar certas letras, não o faz devido a algum problema de déficit cognitivo, como ocorre na Deficiência Mental, mas sim de uma alteração cognitiva. Normalmente esses pacientes apresentam um QI perfeitamente compatível com a idade.
Ballone GJ, Dificuldades de Aprendizagem, in. PsiqWeb, Internet, disponível emhttp://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005
sábado, 1 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Mundo da Lua
Se um aluno está no "mundo da lua", o problema do professor será o de como trazer a "lua" ao mundo da criança, já que, se quiser expulsar a "lua", expulsará também o aprendente que há em seu aluno. Por outro lado, essas "luas" costumam estar habitadas pelas situações mais doloridas da vida das crianças.
Alicia Fernández
As Crianças e o Chiclete
Mãe eu quero chiclete!
1) Engoli um chiclete, e agora?
É muito perigoso engolir chicletes, principalmente para as crianças, que podem ter um problema de prisão ou até mesmo um distúrbio respiratório. O chiclete, quando engolido, pode formar uma bola no intestino, principalmente no reto, e impedir a saída das fezes. Ele pode ainda se alojar no esôfago e, assim, prejudicar a respiração. Mas isso pode ocorrer com mais frequencia com as crianças que se habituaram a engolir chicletes, não com as que o fazem ocasionalmente. Quando o gostinho doce do chiclete acabar, cuspa-o fora, ok?
2) Mascar chicletes ajudar a limpar os dentes?
É importante lembrar que mascar chicletes não limpa os dentes. Apenas uma boa escovação e o uso habitual de fio dental é que vão limpar os dentes. Mas alguns cientistas recomendam mascar chicletes sem açúcar após um lanche ou uma refeição, pois o chicletes estimula a produção de saliva, o que ajuda a lavar as partículas de alimentos dos dentes. Mas é só por isso.
Atualmente os chicletes são formulados normalmente com 4 substâncias principais: sendo elas aromatizantes, adoçantes, amaciantes e uma base de substâncias químicas sintéticas, o organismo humano pode absorver através das enzimas presentes no estômago três dessas substâncias(aromatizantes, adoçantes e os amaciantes), caso os chicletes sejam engolidos. Contudo, as substâncias químicas sintéticas não são absorvidas e são considerados corpos inúteis ao organismo e eliminadas junto ao bolo fecal.
Mesmo sabendo que o chicletes engolido acaba saindo mais cedo ou mais tarde nas fezes. Não é prudente engolir o chiclete, até porque existem vários relatos médicos em decorrência de chiclete engolido como por exemplo, uma criança de 04 anos que engolia de 5 a 7 chicletes por dia e precisou passar por uma intervenção cirúrgica para retirada da massa fecal pegajosa que se formou no intestino causando o entupimento.
Fonte: Aprende Brasil
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Reciclagem
Ideias espetaculares para se trabalhar numa feira na sua escola!!!!!
Extraida da página no face "O luxo do Lixo"
Extraida da página no face "O luxo do Lixo"
domingo, 26 de agosto de 2012
A Literatura Infantil em cada Faixa Etária
As histórias infantis como forma de consciência de mundo
É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias.
A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua ambigüidade e pluralidade.
Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era considerada como um gênero secundário, e vista pelo adulto como algo pueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A valorização da Literatura Infantil, como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades, é bem recente.
Para investir na relação entre a interpretação do texto literário e a realidade, não há melhor sugestão do que obras infantis que abordem questões de nosso tempo e problemas universais, inerentes ao ser humano. "Infantilizar" as crianças não cria cidadãos capazes de interferir na organização de uma sociedade mais consciente e democrática.
Fases normais no desenvolvimento da criança na literature Infatil
O caminho para a redescoberta da Literatura Infantil, em nosso século, foi aberto pela Psicologia Experimental que, revelando a Inteligência como um elemento estruturador do universo que cada indivíduo constrói dentro de si, chama a atenção para os diferentes estágios de seu desenvolvimento (da infância à adolescência) e sua importância fundamental para a evolução e formação da personalidade do futuro adulto. A sucessão das fases evolutivas da inteligência (ou estruturas mentais) é constante e igual para todos. As idades correspondentes a cada uma delas podem mudar, dependendo da criança, ou do meio em que ela vive.
Primeira Infância: Movimento X Atividade (15/17 meses aos 3 anos)
v Maturação, início do desenvolvimento mental;
v Fase da invenção da mão - reconhecimento da realidade pelo tato;
v Descoberta de si mesmo e dos outros;
v Necessidade grande de contatos afetivos;
v Explora o mundo dos sentidos;
v Descoberta das formas concretas e dos seres;
v Conquista da linguagem;
v Nomeação de objetos e coisas - atribui vida aos objetos;
v Começa a formar sua auto-imagem, de acordo com o que o adulto diz que ela é, assimilando, sem questionamento, o que lhe é dito;
v Egocentrismo, jogo simbólico;
v Reconhece e nomeia partes do corpo;
v Forma frases completas;
v Nomeia o que desenha e constrói;
v Imita, principalmente, o adulto.
Segunda Infância: Fantasia e Imaginação (dos 3 aos 6 anos)
v Fase lúdica e predomínio do pensamento mágico;
v Aumenta, rapidamente, seu vocabulário;
v Faz muitas perguntas. Quer saber "como" e "por quê ?";
v Egocentrismo - narcisismo;
v Não diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia infantil;
v Desenvolvimento do sentido do "eu";
v Tem mais noção de limites (meu/teu/nosso/certo/errado);
v Tempo não tem significação - não há passado nem futuro, a vida é o momento presente;
v Muitas imagens ainda completando, ou sugerindo os textos;
v Textos curtos e elucidativos;
v Consolidação da linguagem, onde as palavras devem corresponder às figuras;
v Para Piaget, etapa animista, pois todas as coisas são dotadas de vida e vontade;
v O elemento maravilhoso começa a despertar interesse na criança.
Dos 6 aos 6 anos e 11 meses, aproximadamente
Interesse por ler e escrever. A atenção da criança esta voltada para o significado das coisas;
O egocentrismo está diminuindo. Já inclui outras pessoas no seu universo;
Seu pensamento está se tornando estável e lógico, mas ainda não é capaz de compreender idéias totalmente abstratas; Só consegue raciocinar a partir do concreto; Começa a agir cooperativamente; Textos mais longos, mas as imagens ainda devem predominar sobre o texto;
O elemento maravilhoso exerce um grande fascínio sobre a criança.
Histórias para crianças (faixa etária / áreas de interesse / materiais / livros)
1 a 2 anos
A criança, nessa faixa etária, prende-se ao movimento, ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado. Ela presta atenção ao movimento de fantoches e a objetos que conversam com ela. As histórias devem ser rápidas e curtas. O ideal é inventá-las na hora. Os livros de pano, madeira e plástico, também prendem a atenção. Devem ter, somente, uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente. Nesta fase, há uma grande necessidade de pegar a história, segurar o fantoche, agarrar o livro, etc..
2 a 3 anos
Nessa fase, as histórias ainda devem ser rápidas, com pouco texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao máximo, das vivências da criança. Devem ser contadas com muito ritmo e entonação. Tem grande interesse por histórias de bichinhos, brinquedos e seres da natureza humanizados. Identifica-se, facilmente, com todos eles. Prendem-se a gravuras grandes e com poucos detalhes. Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. A música exerce um grande fascínio sobre ela. A criança acredita que tudo ao seu redor tem vida e vivência, por isso, a história transforma-se em algo real, como se estivesse acontecendo mesmo.
3 a 6 anos
Os livros adequados a essa fase devem propor "vivências radicadas" no cotidiano familiar da criança e apresentar determinadas características estilísticas.
Predomínio absoluto da imagem, (gravuras, ilustrações, desenhos, etc.), sem texto escrito, ou com textos brevíssimos, que podem ser lidos, ou dramatizados pelo adulto, a fim de que a criança perceba a inter-relação existente entre o "mundo real", que a cerca, e o "mundo da palavra", que nomeia o real. É a nomeação das coisas que leva a criança a um convívio inteligente, afetivo e profundo com a realidade circundante.
As imagens devem sugerir uma situação que seja significativa para a criança, ou que lhe seja, de alguma forma, atraente. A graça, o humor, um certo clima de expectativa, ou mistério são fatores essenciais nos livros para o pré-leitor.
As crianças, nessa fase, gostam de ouvir a história várias vezes. É a fase de "conte outra vez".
Histórias com dobraduras simples, que a criança possa acompanhar, também exercem grande fascínio. Outro recurso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característicos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma máscara, chapéu, capa, etc..
Podemos enriquecer a base de experiências da criança, variando o material que lhe é oferecido. Materiais como massa de modelar e argila atraem a criança para novas experimentações. Por exemplo, a história do "Bonequinho Doce" sugere a confecção de um bonequinho de massa, e a história da "Galinha Ruiva" pode sugerir amassar e assar um pão.
Assim como as histórias infantis, os contos de fadas têm um determinado momento para serem introduzidos no desenvolvimento da criança, variando de acordo com o grau de complexidade de cada história.
Os contos de fadas, tais como: "O Lobo e os Sete Cabritinhos", "Os Três Porquinhos", "Cachinhos de Ouro", "A Galinha Ruiva" e "O Patinho Feio" apresentam uma estrutura bastante simples e têm poucos personagens, sendo adequados à crianças entre 3 e 4 anos. Enquanto, "Chapeuzinho Vermelho", "O Soldadinho de Chumbo" (conto de Andersen), "Pedro e o Lobo", "João e Maria", "Mindinha" e o "Pequeno Polegar" são adequados a crianças entre 4 e 6 anos.
6 anos a 6 anos e 11 meses
Os contos de fadas citados na fase anterior ainda exercem fascínio nessa fase. "Branca de Neve e os Sete Anões", "Cinderela", "A Bela Adormecida", "João e o Pé de Feijão", "Pinóquio" e "O Gato de Botas" podem ser contadas com poucos detalhes.
Resumo:
Faixa etária
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Textos
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Ilustrações
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Materiais
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1 a 2 anos
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As histórias devem ser rápidas e curtas
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Uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente
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Livros de pano, madeira, e plástico. É recomendado o uso de fantoches
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2 a 3 anos
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As histórias devem ser rápidas, com pouco texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao máximo das vivências da criança
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Gravuras grandes e com poucos detalhes
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Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. Música também exerce um grande fascínio sobre a criança
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3 a 6 anos
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Os livros adequados a essa fase devem propor vivências radicadas no cotidiano familiar da criança.
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Predomínio absoluto da imagem, sem texto escrito ou com textos brevíssimos.
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Livros com dobraduras simples. Outro recurso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característicos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma máscara.
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6 ou 7 anos (fase de alfabetização)
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Trabalho com figuras de linguagem que explorem o som das palavras. Estruturas frasais mais simples sem longas construções. Ampliação das temáticas com personagens inseridas na coletividade, favorecendo a socialização, sobretudo na escola.
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Ilustração deve integrar-se ao texto a fim de instigar o interesse pela leitura. Uso de letras ilustradas, palavras com estrutura dimensiva diferenciada e explorando caráter pictórico.
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Excelente momento para inserir poesia, pois brinca com palavras, sílabas, sons. Apoio de instrumentos musicais ou outros objetos que produzam sons. Materiais como massinha, tintas, lápis de cor ou cera podem ser usados para ilustrar textos.
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